domingo, 17 de outubro de 2010

And don't let go.

Tudo aconteceu tão rápido. Tudo passou tão rápido. Fico ouvindo Copeland e lembrando que era a única banda que tinha no meu mp3, que eu saia e ficava caminhando pela rua de noite ouvindo eles. Tentando achar uma maneira de entender tudo que estava acontecendo. Na casa da minha avó, nem na minha, não havia ninguém. Eu ficava sozinha por horas até que decidia caminhar. E eu ia, esperava o pôr-do-sol do alto da lomba e caminhava até ficar bem escuro e frio. Aquele Don’t Slow Down no repeat. Deitar naquela grama até as primeiras estrelas surgirem. Sozinha. Só pra tentar entender essa vida. Não sei ao certo, mas essas lembranças me dão uma perspectiva de felicidade. Eu aproveitei muito bem os meus momentos sozinha. E acho que foi isso que ajudou, que fez meus próximos meses serem os melhores. A melhor parte da minha ilusão. O ápice de tudo. Que acabou do mesmo jeito que começou, sem aviso prévio. E aí a vida passou levianamente. Pra que me deitar sob as estrelas sozinha se não tinha motivos pra pensar profundamente? Se isso só me lembrasse memórias de uma outra vida, um capítulo passado, um capítulo que eu queria de volta. Até certo ponto. Vou arrumar minhas malas.
*Eu quero um dia de chuva e um verão interminável.

You could take everything I have, just don't leave my side now. 
E o sentido, cadê? 


I can't ignore it.

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