terça-feira, 9 de julho de 2013

Sobre um beijo

Ela não tinha me esquecido, embora nunca me tenha lembrado. E eu não a tinha lembrado, embora nunca a tenha esquecido.

sábado, 6 de julho de 2013

Sobre incertezas indefinidas em casa

Pensamentos de fazer um texto gigantesco tentando me explicar pra mim mesma. Mas até de mim mesma eu já me desprendi, nem pra mim eu devo satisfações. Uma conversa eventual pra garantir que tá tudo correndo bem, como eu quero, agradável. Afinal, eu não preciso fazer uma tese filosófica em cima do motivo de eu andar na rua com um sorriso estampado na cara. Eu sei o motivo, eu sei quem deixou ele ali. E se pensam que ele tá ali pra jogar minha felicidade na cara de alguém, é verdade, na minha própria. Já que mal eu acredito.
E eu não posso seguir na mania de querer nos definir. Me definir, nos definir, definir. Nada disso tem definição. Tá bom assim, não tá? Acaba deixando imenso...
Perguntam se eu tenho certeza, mas eu não tenho e nem quero. Sobre certezas eu nada mais sei. Elas duram menos do que eu imagino, sempre.
Mas o sorriso tá ali, tu nem sabe, mas tá.
E aí eu aprendi que a minha casa não é com um único alguém, a minha casa é com quem faz eu me sentir bem. É na rua com pessoas que eu conheci esse ano, em um pátio com pessoas que eu conheço há anos. A minha casa sou eu. A minha casa é quem põe esse sorriso aqui.